martes, 22 de diciembre de 2009

O Nosso 1º Aniversário (T.E. Oporto)

Já passou. Foi a 07 do corrente. Passou, mas foi uma festa bonita que deixou muitos rastos de esperança – para o TE e no coração de muitos que, não pertencendo ainda a esta já Grande Família, estiveram connosco e foram despertados para a nobre Missão que nos cabe – acordar as esperanças adormecidas e/ou abafadas por alguma crise emocional, de que ninguém está livre. Mas deixai-me que vos conte:

1º - A “Arca de Natal”

A Câmara Municipal do Porto, através da sua Fundação Porto Social, já desde há seis anos atrás, por alturas do Natal, promove um espaço de encontro entre as instituições com intervenção social na cidade. Essencialmente, esta louvável iniciativa visa “a divulgação do trabalho por elas desenvolvido e a dignificação dos produtos / actividades realizados pelos seus utentes ao longo do ano”. Deram-lhe o nome de Arca de Natal. Um nome bonito para uma Quadra Natalícia que é já um desafio ao desabrochar da SOL+idariedade[1].

O ano passado, alguém dos nossos, particularmente atento em “colher o seu cacho de oportunidades nesta vinha da aventura” que é o TE, passou, viu e deixou-se tocar. Coisas do tipo: - Ora cá está uma coisa que pode vir a ser uma boa oportunidade para o TE se dar também a conhecer. Tomou nota, recolheu informações e, na altura própria, telefona a saber se, etc, etc. Pois, que sim, foi a resposta. O T.E. podia participar.

A partir daí, entramos em alvoroço. Queríamos saber estar à altura do momento e tínhamos, precisamente, no último dia da Arca, a nossa Festa do 1º Aniversário do T.E. no Porto. O tempo foi pouco para criar novas formas de experimentar e de expressar toda a vida que faz pulsar o T.E. no Porto. Cumprindo as instruções que, da organização central, partiam para as diversas instituições concorrentes, lá se foi montando a mesa específica que competia ao T.E. mais a nossa participação numa outra mesa comum, tida como de venda de produtos de consumo, não específicos, ainda que identificados como sendo apresentados / preparados por esta e/ou aquela instituição com representação no átrio emblemático da Estação de S. Bento.

Fazia parte do encontro, que sempre decorria da 11 às 19.00h de cada um dos 4 dias, a apresentação de 4 Momentos de Animação. Cada instituição encarregou-se dos dias e horas que lhes coube em sorte. A nós TE coube-nos preencher 3 desses Momentos. Pela sua já habitual ligação ao T.E., o Santi Mani, de colaboração com Os Reboçadinhos de Sermonde, encarregaram-se da Animação que nos coube. Foram momentos inolvidáveis. Todos puderam ver e participar em Danças Circulares, Cantares de Roda, Canções Populares de Natal, ..., acompanhados ao som de músicas gravadas e ao vivo, com o som inimitável dos nosso Cavaquinhos e Acordeão.

2. O Jantar Festa Convívio.

Para a Festa houve que mobilizar toda a Família e amigos. Fizeram-se serões. Dividiram-se tarefas. E o PFA (produto final acabado, como se diz nas empresas...), mereceu à Direcção do T.E. uma Palavra Agradecida para cada um dos que tornaram possível este evento. Deixamo-vos aqui, em partilha, o que, na altura, saiu de nossos corações agradecidos.

Olá TRAVES MESTRAS de um T.E. que, passo a passo, vai fazendo caminho... !

Oito dias depois da nossa Festa TE que, de 4 a 7, foi decorrendo na Estação de S. Bento e, no dia 7 à noite, culminou com o Jantar na nossa Sede, esta Direcção não pode deixar de salientar, louvar e agradecer a generosidade e a requintada competência com que o T.E. se apresentou. Graças a uns tantos que, ora mais ora menos escondidamente, fomos construindo e apresentando aquilo que todos puderam ver, ali na estação de S. Bento: 2 mesas que não faziam nada má figura naquele conjunto da Arca de Natal, uma organização do porto Social, da CMP. Os 3 Momentos de Animação que nos foram confiados estiveram de tal modo à altura do momento e foram tão bem conseguidos que, graças à sábia interacção do "Santi Mani" e "Os Reboçadinhos de Sermonde", o T.E. saiu reforçado. E, por pouco que pareça, as nossas mesas aproximaram-se dos 600 € de vendas.

Já na Sede, aquela Decoração Geral (e as mesas , em particular) com aquele Jantar de requinte de cooperações, tudo ajudou a criar aquele especial ambiente de Qualidade do Serviço e de Alegria do Encontro que ali todos vivenciamos. Inicialmente, prevíamos umas 30 a 40 pessoas. Estivemos 68. Foi mesmo uma Festa da Alegria de sermos T.E. Uma Festa que, tendo começado às 20, teimava em ir para além das 24h - tal o entusiasmo das Danças Circulares, dos poemas declamados e do mais desse "BOM" que cada um traz dentro, sempre pronto a revelar-se - se lhe dermos acolhida. Alguém salientou este aspecto e partilhou-o assim - Não deixem de cultivar esta Alegria, esta boa disposição, este gosto de partilhar que aqui se respira. Pelas muitas instituições por onde tenho passado nunca encontrei esta Algria, este orgulho de Pertença a um Grupo.

Para TODOS quantos, de uma forma ou de outra, contribuíram para criar esta Dinâmica Vivencial que a todos tocou muito particularmente, aqui deixo expresso o nosso sentido Bem Hajam. Pareceu-nos uma Boa Sementeira que, esperamo-lo, irá encontrar um bom terreno para germinar. Agora é a hora de nos darmos as mãos para cuidarmos das "sementes" e dos "terrenos" até que chegue a hora dos Bons Frutos.


[1] Gosto de olhar a palavra Solidariedade como um desafio a que todos nos re+UNI(a)+mos ao calor do mesmo Sol que dá VIDA à vida – o sol do amor que habita em todos os corações de carne...

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