Crónica Inauguración de Opoto

A Inauguração do TE – Portugal

A data já era esperada em calorosa expectativa. A notícia correu veloz: vai ser a 07 de Dezembro 2008. Portugal parecia resistir, mas, finalmente, caiu rendido à Força do Espírito desta nova mais-valia social. Que, mais do que aliviar uma crise pontual, visa promover o bem-estar e a saúde emocional dos indivíduos e das comunidades de que todos somos pertença.

Com um Programa adrede preparado, na 6º feira, dia 05, deu-se início à solene Festa de Abertura do TE - Portugal com uma brilhante palestra de Jesus Madrid, no vasto auditório do SBN – Sindicato dos Bancários do Norte. O PRO+jecto TE mexeu sensibilidades mais apuradas e aconteceu o inesperado: A revista NORTADA, de que o SBN é proprietário, fez uma breve mas bonita apresentação quer da Organização e sua entrada em Portugal quer do evento que ali decorria. Com a devida vénia, transcrevemos:

(...) Porque sindicalismo é também, ou sobretudo, solidariedade, o SBN alia-se à realização, no dia 05 de Dezembro, às 21h, da palestra subordinada ao tema “O voluntariado - uma mais valia social”, que terá lugar no auditório, na Rua de S. Brás, 444, tendo como principal orador o psicólogo, filósofo e terapeuta familiar Jesus Madrid Soriano, presidente da Associação Internacional do Telefone da Esperança e vice-presidente da International Federation of Telefonic Emergency Services.

Salvaguardadas as respectivas identidades e diferença de meios e objectivos peculiares a cada instituição, sonham-se agora novas alianças para mútuo enriquecimento. De notar que um dos problemas com que se debate este Sindicato (e muitos outros como este) é número elevado de pessoas reformadas que não foram treinadas para se manter socialmente úteis – premissa indispensável a um bom equilíbrio emocional.

O sábado foi essencialmente preenchido com um vasto programa social que ia desde visitas guiadas à cidade; um passeio, com ou sem almoço, pelo nosso Rio Douro (ex-libris da Cidade Invicta) e ainda uma visita, também guiada, a uma das muitas Caves do Vinho do Porto. Aqui houve provas deste mundialmente famoso néctar dos deuses... (Soubemos que alguns/mas se sentiram postos à prova de resistência sobre as pernas já tocadas pelo traiçoeiro vinho fino...).

À noite, também para quem quis inscrever-se, houve um Jantar com Fados, numa das casas típicas da Ribeira Portuense. Talvez devido à chuva que, generosamente e àquela hora, quis receber os nossos visitantes, a procura triplicou. Resolvidos os embaraços inevitáveis, a alegria, a descontracção e o carácter folgazão dos nossos ilustres visitantes transformaram aquele jantar numa inolvidável festa de noite. Um enternecido Bem Haja a todos.

Domingo, 11.00h. No Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto. Um exemplar precioso da arquitectura ecléctica, típica da burguesia da segunda metade do século XIX. A monumentalidade da escadaria central que, já no interior, dá acesso ao Salão Nobre, logo cativou quantos ali entravam pela primeira vez. Um dado curioso: Dos 29 centros que prestam serviço noutras tantas cidades espanholas, mais de metade fez-se representar com um bom número de associados. Desde Valência (extremo Sul da Península) a Santiago (extremo Norte, na Galiza), desde Saragoza (estremo Este) até Badajoz / Cáceres – Extremadura Espanhola, que confina com a nossa raia alentejana. Foi uma grande e muito apreciada prenda que o TE – Portugal recebeu do seu irmão mais velho o TE - Espanha.

A mesa da presidência, belamente engalanada, estava composta pelos cinco elementos que, pontualmente, representavam: A Câmara Municipal, a Diocese, o presidente do Centro TE de Badajoz (que monitorou todo o processo formativo deste novo centro, em Portugal), o presidente local e, finalmente, o Presidente Internacional. Cada um destes elementos e pela ordem apresentada pôde expressar o seu regozijo e o porquê da sua presença ali. O presidente local fez uma breve resenha do caminho já percorrido e desafiou a que todos tomássemos consciência da importância de todos esses que, não aparecendo, são os alicerces e os andaimes que dão suporte a toda a construção daquilo que, pouco a pouco, se vai vendo.

Por último, falou o Presidente Internacional – Jesus Madrid. Salientando a especificidade do TE como Agente de Ajuda, fez uma elucidativa análise deste “homem em crise” tão característico da actualidade – por falta de saúde emocional. O TE tem sobretudo uma missão / função profilática – alertar e cuidar desta peste que está, subtilmente, a contaminar os menos vigilantes. Após a sua apaixonante exposição, procedeu ao corte da fita – momento que assinalamos em foto bem expressiva. Era o culminar deste Acto Inaugural. Como que a dizer a todos – presentes e/ou ausentes: - Desde agora, o Telefone da Esperança já toca em Portugal.

A sala levantou-se, aplaudiu e, muito naturalmente, sem encenação prévia, portugueses e espanhóis, balanceando de braços no ar, cantaram juntos Um Milhão de Amigos. Era a expressão viva do sonho TE – “... levar um canto amigo a qualquer amigo que precisar”... Este gesto como que exteriorizou o que cada um viveu, em grande silêncio de emaravilhamento, quase êxtase, enquanto ouvia a Pedra Filosofal (poema de António Gedeão) na voz inconfundível de Luís Góis: “... O sonho é uma constante de vida... Sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança”...

Como surpresa agradável que, novamente, criou na sala aquele silêncio que as almas grandes sabem saborear, um amigo do TE, de alto gabarito artístico – o Gaspar – brindou-nos com um solo de violino que arrancou de cada um presentes uma onda de aplausos que ecoa ainda nos nossos ouvidos.

Seguiu-se um saboroso almoço com Tripinhas à moda do Porto, regadas com vinhos cá da região. Claro que não era só Tripinhas... Há sempre o antes delas ... e o depois delas... Ninguém se fez rogado e os comentários que se ouviam eram dignos do acto. Não se via por ali nenhum arrependido de, vindos de tão longe, se ter deslocado até ao Porto.

À medida que se libertavam das Tripas e quejandos (coisas que sempre lhe fazem muito boa companhia), iam-se formando pequenos grupos de visita guiada até à Sede do TE. Logo no regresso, pudemos ainda assistir e participar numa animada Festa de Danças e Cantares. Foi uma prenda oferecida ao TE pela Academia de Danças e Cantares do Norte de Portugal.

O Porto soube receber aqueles que nos vieram dizer que o TE – Portugal não está sozinho.

 

La Inauguración del TE - Portugal

La fecha ya era esperada con gran expectativa. La noticia corrió veloz: va ser el 7 de Diciembre 2008. Portugal parecía resistir, pero, finalmente cayó rendido a la Fuerza del Espíritu de esta nueva ONG de interés social. Que, más que aliviar una crisis puntual, ansia promover el bienestar y la salud emocional de los individuos y de las comunidades a las que pertenecemos todos.

Con un Programa minuciosamente preparado, el viernes, día 5, se inició la solemne Fiesta de Apertura del TE - Portugal con una brillante conferencia de Jesús Madrid, en el magno auditorio del SBN - Sindicato de Bancarios del Norte. El PROYECTO TE movió profundas sensibilidades y ocurrió lo inesperado. La revista NORTADA, de la que el SBN es propietario, hizo una breve pero bonita presentación tanto de la Organización y su entrada en Portugal como del evento que allí tenía lugar. Con el debido respeto, transcribimos:

(...) Porque sindicalismo es también, y sobretodo, solidaridad, el SBN se une a la realización, en el día 5 de diciembre, a las 21 h, de la conferencia sobre el tema "El voluntariado-un interés social", que tendrá lugar en el auditorio, en la calle de S. Brás, 444, teniendo como principal orador el psicólogo, filósofo y terapeuta familiar Jesús Madrid Soriano, presidente de la Asociación Internacional del Teléfono de la Esperanza y vice-presidente de la International Federation of Telefonic Emergency Services.

Salvaguardadas las respectivas identidades y diferencias de los medios y objetivos peculiares a cada institución, se sueña ahora con nuevas alianzas para el mutuo enriquecimiento. A destacar que uno de los problemas en los que se debate este sindicato (y muchos otros como este) es el número elevado de personas jubiladas que no fueron entrenadas para mantenerse socialmente útiles -premisa indispensable para un buen equilibrio emocional.

El sábado estuvo especialmente repleto de un vasto programa social que iba desde visitas guiadas a la ciudad; un paseo, con o sin almuerzo, por nuestro río Duero

(ex-libris de la ciudad invicta) y además una visita, también guiada, a una de las muchas Bodegas del Vino de Oporto. Aquí hubo pruebas de este mundialmente famoso néctar de los dioses...(Sabemos que algunos/as sintieron puesta a prueba la resistencia de sus piernas ya afectadas por el traicionero vino fino...).

Por la noche, también para quien se quiso inscribir, hubo una Cena con Fados, en una de las casas típicas de la Ribera Portuense. Talvez debido a la lluvia que, generosamente y a aquella hora, quiso recibir a nuestros visitantes. La búsqueda se complicó. Resueltas las complicaciones inevitables, la alegría, la relajación y el carácter jovial de nuestros ilustres visitantes transformaron aquella cena en una inolvidable fiesta de noche. Un tierno recibimiento para todos.

Domingo, 11.00 h. En el Salón Noble del Ateneo Comercial de Oporto. Un ejemplar precioso de la arquitectura ecléctica, típica de la burguesía de la segunda mitad del siglo XIX. La monumentalidad de la escalinata central que, ya en el interior, da acceso al Salón Noble, cautivó a todos aquellos que allí entraban por la primera vez. Un dato curioso: De los 29 centros que prestan servicio en otras tantas ciudades españolas, mas de la mitad se hace representar por un buen número de asociados. Desde Valencia (extremo Sur de la Península) a Santiago (extremo Norte, en Galicia), desde Zaragoza (extremo Este) hasta Badajoz / Cáceres-Extremadura Española, que limita con nuestra raya alentejana. Fue un gran y apreciado regalo que el TE - Portugal recibió de su hermano más viejo el TE - España.

La mesa de la presidencia, bellamente engalanada, estaba compuesta por los cinco elementos que, puntualmente, representaban: El Ayuntamiento, la Diócesis, el presidente del Centro TE de Badajoz (que coordinó todo el proceso formativo de este nuevo centro, en Portugal), el presidente local y, finalmente, el Presidente Internacional. Cada uno de estos elementos y por el orden de presentación pudo expresar su alegría y el porqué de su presencia allí. El Presidente local hizo una breve reseña del camino ya recorrido y desafió a que todos tomásemos conciencia de la importancia de todos esos que, no apareciendo, son los cimientos y andamios que dan soporte a toda la construcción de aquello que, poco a poco, se va viendo.

Por último, habló el Presidente Internacional - Jesús Madrid. Resaltando la especificidad del TE como Agente de Ayuda, hizo un explicativo análisis de este "hombre en crisis" tan característico en la actualidad- por falta de salud emocional.

El TE tiene sobretodo una misión/ función profiláctica- alertar y cuidar de esta peste que está, sutilmente, contaminando a los menos atentos. Después de su apasionante exposición, procedió al corte de la cinta - momento que señalamos en foto bien expresiva. Era el final de este Acto inaugural. Como decir a todos - presentes y ausentes: -Desde ahora, el Teléfono de la Esperanza ya suena en Portugal.

La sala se levantó, aplaudió, y muy naturalmente, sin ensayo previo, portugueses y españoles, balanceando sus brazos en el aire, cantaron juntos Un Millón de Amigos. Era la expresión viva del sueño TE - "...llevar un canto amigo a cualquier amigo que lo necesite"...Este gesto que exteriorizó lo que cada uno vivió, en gran silencio de asombro, casi éxtasis, mientras escuchaba la Piedra Filosofal (poema de Antonio Gedeao) en la voz de Luís Góis: "...El sueño es una constante de la vida...Siempre que un hombre sueña el mundo salta e avanza como bola de colores entre las manos de un niño"...

Como sorpresa agradable que, nuevamente, creó en la sala aquel silencio que las almas grandes saben saborear, un amigo del TE, de gran calidad artística- Gaspar- nos brindó un solo de violín que arrancó de cada uno de los presentes una ola de aplausos que aún resuena en nuestros oídos.

Se continuó con un sabroso almuerzo con Tripitas (callos) al estilo de Oporto, regada con vinos de esta región. Claro que no eran solo Tripitas...Hay siempre el antes de ellas...y el después de ellas...Nadie se hizo de rogar y los comentarios que se escuchaban eran dignos del acto. No se veía por allí nadie arrepentido de, venir de tan lejos, de haber viajado hasta Oporto.

A medida que se liberaban de las Tripas y sopores (cosas que siempre le hacen muy buena compañía), se iban formando pequeños grupos de visita guiada hasta la Sede del TE. Luego en el regreso, pudimos aún asistir y participar en una animada Fiesta de Bailes y Cantos. Fue un regalo ofrecido al TE por la Academia de Bailes y Cantos DEl Norte de Portugal.

Oporto supo recibir a aquellos que nos vinieron a decir que el TE -Portugal no está solo.